domingo, 24 de agosto de 2014 | Filed in:
Nos momentos difíceis, quando a esperança, as
respostas e a luz no fim do túnel não aparecem, caímos de joelhos, por nós ou
por quem amamos e pedimos, rogamos, suplicamos ao Pai, à Mãe, às divindades uma
ajuda... E isto acontece porque confiamos neste colo absoluto, nesta mão que
nos ampara desde os mais
remotos tempos, idades ou ideias que tenhamos a respeito de tudo que existe e
de nós mesmos. E quando isto acontece, nos entregamos totalmente a este colo,
estas mãos que nos afagam e fortalecem nas entranhas e de onde, novamente,
brota a força, a coragem, o ânimo;
de onde renascemos feito a “fênix”! Quando finalmente nos reencontramos,
vislumbramos e aceitamos o que somos, o que é, o que pode ser, o que é possível
fazer... Neste processo, a palavra “amém”, bonita e forte, nos acompanha. Para
pedir e para agradecer. Assumindo, nos diversos contextos e para cada um, em
cada civilização, sentidos singulares: “que assim seja”, “espere por isso”, “firme”, “seguro”, “apoiar”, “amparar”, “suportar”, “confiar”,
“verídico”, “eterno”... Somos sempre surpreendidos! Eu, agora, estou
surpreendida e encantada. Depois de tantos anos experimentando, construindo e
fortalecendo este laço de intimidade interna, só agora percebo o que sempre
esteve ali, mas que eu só vi, depois que me foi sinalizado por alguém (e, isto
que eu amo as palavras, estou sempre atenta a elas, em descobrí-las dentro, uma
da outra...). Agora eu vejo! E isto me enche de alegria redobrada! A resposta
para tudo é apenas uma e ela vem de dentro da nossa própria súplica, de dentro do nosso próprio clamor: amem! Um acento transforma o sentido da palavra! Como num passe de mágica, “amém”, de
interjeição ou substantivo, transforma-se num verbo! No mais lindo, no
mais fácil de conjugar. Mas, no mais difícil de praticar: o verbo amar! No final da nossa súplica e
entrega, ele nos chega como uma resposta: amem! O amor na essência e na resposta para nossos males, todos! O amor e todas as
suas implicações, desdobramentos e sutilezas dentro do momento e na vida de
cada um.
domingo, 10 de agosto de 2014 | Filed in:
No universo dos afetos
e das relações
o pai sonha,
o filho chega.
O pai tem
expectativas,
o filho é singular.
O pai tem os seus limites,
o filho sonha.
O pai não entende,
o filho tem expectativas.
O pai é singular,
o filho tem os seus limites.
O tempo,
professor paciente, passa...
O filho, de repente é pai
o pai, de repente é avô.
Então, o avô sonha
o neto chega
o pai amadurece...
Fase por fase
aprendizados de dor e amor
entre encontros e desencontros
equívocos e acertos
um nas pegadas do outro,
personagem na história do outro,
com a opção de mudar, transformar,
escrever outro enredo, se quiserem.
Um dia, o neto será pai e avô,
como o avô foi filho e pai.
Um ciclo sem fim
de busca:
o pai pelo filho
o filho pelo pai...
E estiveram sempre ali,
perto, um do outro...
sexta-feira, 8 de agosto de 2014 | Filed in:
te acompanhei...
até que nos
contemplamos:
curiosas
saudosas de nós!
Depois
brincamos!
Eu me escondi
atrás da câmera
tu, atrás da palmeira...
Primeira foto tua,
minha!
Assim nos guardamos
uma na outra!
E cada qual
retomou sua sina:
eu, me desafiar
tentando
produzir metáforas e
conjugar a vida,
feita verbo irregular.
Tu, encher de magia,
a noite:
cá na terra,
quinta-feira, 7 de agosto de 2014 | Filed in:
Meu primeiro livro!
De poesia: Coisas de ser
feliz.
Assim, empinando pipa,
o
que nunca fiz,
mas
que sempre desejei!
Do jeito que acredito
do jeito que semeio
e valorizei!
Os
sonhos lá no alto
e
no horizonte!
Lindos,
como tudo
e
todos que amo e amei.
Obrigada, Daniel!
Estou feliz!
sábado, 2 de agosto de 2014 | Filed in:
Manhã de sol!
Festa de luz
de voos
de cantos
e de gentilezas
entre o azul e os verdes
que se tocam
e desenham contornos
no encontro,
em cima dos morros.
Tua palavra chega,
acarinha minha alma.
Eu me reencontro.
Palavras abraçam!
E num abraço,
tudo vibra,
fortalece,
recomeça.
Festa!
O sol
brilha
dentro!
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