Comunidade


Jardim nublado,
tempo fechado.
Que importa?
A luz e a energia
dos seres e cores, ali,
é prodigiosa!
Esquilos, plantas,
passarinhos e borboletas
dançam melodias que
só eles ouvem,
trazidas pelo vento,
compositor apaixonado!
Cada um no seu passo,
mas na mesma respiração
e compasso!
Nublados, sustos,
tempestades e tornados
abatem, mas não esmorecem.
A jardineira está ali!
Ela cuida!
Dos pequenos, dos fracos,
dos machucados
e de outros cujo tempo
findou;
mas que não são descartados,
continuam úteis, fortalecendo a terra,
as raízes...
Há uma haste
ou um outro
onde se apoiar,
quando é preciso.
Cada um no seu espaço,
com seu saber
e sua forma,
cumprindo com seu melhor
e compondo um coletivo
justo e respeitoso:
esta beleza que é um jardim!
Poderíamos aprender
com o jardim
e reproduzí-lo,
se o desejássemos, de fato,
entre nós e nas nossas relações
na comunidade,
pequena ou global.
Mas nos falta escuta, 
humildade e generosidade
de modo geral,
porque as exceções brilham,
perfumam e promovem
 alegria e bem comum!
Por mais jardins,
dentro e fora de ti
e de mim!
 


Encontros



Entre as frutas,
as flores,
as verduras,
amores e
memórias...
A tarde ensolarada
produz encontros entre
o hoje e o ontem;
o conhecido e o desconhecido;
o perto e o distante...
Isto valora ainda mais,
o presente instante!


Minha foto
2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

Arquivo do blog