Lindeza
a
generosidade criaturas
que
dividem espaço conosco
e
que doam, generosas,
seus
talentos, seus frutos!
Parece
que elas
compreendem
melhor
o
ensinamentos e o clamor
da
Mãe Natureza
e
da nossa essência:
somos
chamados
para
o exercício
de
amor e generosidade
diante
de tanta de dor
experimentada
e exaltada,
aos
extremos, em todos os cantos!
.
Olho para o pinheirinho,
enfeitado ou não,
com o encanto dos meus olhos
de menina, quando intuía as metáforas
e com o encanto dos meus olhos de avó,
que compreende e consegue traduzir,
algumas delas, depois de tantos Natais
e das releituras que faço da vida
e do olhar da minha neta.
Os enfeites contam as histórias do cotidiano;
os feitos, os fatos e os laços,
suas marcas no nosso corpo e na alma.
A vida vivida.
Já as luzes... Ah! Estas brilham, gritam, sinalizam
a ESPERANÇA que não morre!
Que brota da essência,
ininterruptamente,
falando que, sim!
Podemos ser, fazer e ter algo melhor,
aqui e agora, para todos nós!
A simplicidade de um menino,
um dia, numa manjedoura,
das crianças do nosso convívio
e desta que ainda vive dentro de nós,
ensina e clama o tempo todo!
FELIZ NATAL!