domingo, 26 de setembro de 2010 | Filed in:
Como as marés. As ondas no mar. O dia e a noite. As estações.
Insolúveis, as repetições. Coisas que retornam provocando surpresa, dor e algumas vezes, alegria, felicidade intensa.
Como aquele ponto, numa relação de qualquer ordem, que é difícil, não avança. Tenta-se de um jeito, ignora-se de outro; num outro momento explodimos de raiva ou nos fechamos no mutismo, na birra; alimentando mágoas e distâncias. E nada muda; nada aproxima e nada se resolve. E a vida segue. O tempo passa.
Como os fantasmas, medos, inseguranças. Voltam quando menos se espera; quando se pensa que superou, que não atingem mais; que o aprendizado se consolidou. Voltam, tiram o tapete.
Como a impotência diante da dor, da miséria, das limitações, das opções desencontradas, da vontade e da doença. Não há como evitar e elas angustiam, surpreendem e voltam a surpreender; mesmo quando se pensa que nada mais surpreenderá.
Como a música. Os sons viajam livres pelo corpo, pela mente e pelo coração e nesta inspiração, tudo parece ser possível, bonito; por vezes cheio de nostalgia. Depois passa, o real entra e coloca as coisas nos seus lugares; desmanchando fantasias, sonhos, ilusões. Mas quando a música retorna, o encantamento, a poesia também, difícil impedir. Não há como não sonhar de novo em ser feliz.
Como os questionamentos, as dúvidas, o certo, o errado. Por vezes um véu encobre, embaralha e o que parece não é. Ser bom. Para mim ou para o outro?
Como os encontros. Como a gente espera, eles não são. Quando não se espera, acontecem. Os inusitados se repetem, mas nunca se está devidamente preparado e eles arrebatam, desconcertam; jogam para o céu e para a terra com a mesma força e pelo mesmo motivo.
Como o amor. Como brinca! É uma criança. Está aqui e ali e já não está mais e ao mesmo tempo permanece... e ao mesmo tempo que centra, desconcerta; acalma e inquieta. Está sempre junto e sempre separado. E muda de opinião, ora se contenta com nada, ora quer tudo, exigente. Às vezes tão palpável, concreto, próximo; às vezes tão distante, inatingível, ideal...
Insolúveis. Belos na forma e no seu momento.
Insolúveis, as repetições. Coisas que retornam provocando surpresa, dor e algumas vezes, alegria, felicidade intensa.
Como aquele ponto, numa relação de qualquer ordem, que é difícil, não avança. Tenta-se de um jeito, ignora-se de outro; num outro momento explodimos de raiva ou nos fechamos no mutismo, na birra; alimentando mágoas e distâncias. E nada muda; nada aproxima e nada se resolve. E a vida segue. O tempo passa.
Como os fantasmas, medos, inseguranças. Voltam quando menos se espera; quando se pensa que superou, que não atingem mais; que o aprendizado se consolidou. Voltam, tiram o tapete.
Como a impotência diante da dor, da miséria, das limitações, das opções desencontradas, da vontade e da doença. Não há como evitar e elas angustiam, surpreendem e voltam a surpreender; mesmo quando se pensa que nada mais surpreenderá.
Como a música. Os sons viajam livres pelo corpo, pela mente e pelo coração e nesta inspiração, tudo parece ser possível, bonito; por vezes cheio de nostalgia. Depois passa, o real entra e coloca as coisas nos seus lugares; desmanchando fantasias, sonhos, ilusões. Mas quando a música retorna, o encantamento, a poesia também, difícil impedir. Não há como não sonhar de novo em ser feliz.
Como os questionamentos, as dúvidas, o certo, o errado. Por vezes um véu encobre, embaralha e o que parece não é. Ser bom. Para mim ou para o outro?
Como os encontros. Como a gente espera, eles não são. Quando não se espera, acontecem. Os inusitados se repetem, mas nunca se está devidamente preparado e eles arrebatam, desconcertam; jogam para o céu e para a terra com a mesma força e pelo mesmo motivo.
Como o amor. Como brinca! É uma criança. Está aqui e ali e já não está mais e ao mesmo tempo permanece... e ao mesmo tempo que centra, desconcerta; acalma e inquieta. Está sempre junto e sempre separado. E muda de opinião, ora se contenta com nada, ora quer tudo, exigente. Às vezes tão palpável, concreto, próximo; às vezes tão distante, inatingível, ideal...
Insolúveis. Belos na forma e no seu momento.
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