domingo, 16 de setembro de 2012 | Filed in:
O ermitão escolhe o mais simples e difícil, bastar-se com o essencial. E do alto da sua montanha, entre o céu e o mar, os azuis e os verdes, ventos e brisas, acorda com a passarada para esperar o sol nascer, saudá-lo e abrir o caminho para seus raios tingirem o dia com suas cores preferidas... Depois volta para dentro, cuidar do dia, interagindo com a solidão toda preenchida de aprendizados sutis com o que viceja ao seu redor... Espera a lua chegar para então fechar os olhos, aconchegar-se nos braços da sua amada e, embalado pelos sussurros e magia da noite, adormecer tranquilo, feliz.... cúmplice de si mesmo, do que lhe vai na alma; das horas e das estações; dos seus sentidos; dos pequenos gestos, de olhares e toques de ternura para com as criaturas que num outro contexto, estão invisíveis, relegadas a plano nenhum.
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