terça-feira, 3 de setembro de 2013 | Filed in:
Cantávamos
o Hino Nacional. Todos em cima do palco, porque o quintal estava úmido, chovera
na noite anterior. Interessante que todos se perfilam diante do Hino. Ele mexe!
Emociona! Perturba. Os pequeninos da Educação Infantil ficam com aqueles
olhinhos brilhantes e curiosos olhando para lá e para cá, atentos aos
movimentos dos maiores e ao som desta melodia que eles intuem, certamente, ser
algo especial, pois também ficam ali, quietinhos... meus olhos procuraram minha
netinha, mas uma professora, depois, disse que ela ficara em sala de aula,
“trabalhando”. Lamentei. Teria gostado de observá-la nesta sua primeira semana
da Pátria na escola! Mas temos a semana inteira, ainda! E os verdes estavam
mais verdes! O azul do céu, reflexivo. O “fícus” gigante, sentado no meio do
quintal, abrigava uma passarada festiva. Foi bonito demais o coro que fizeram,
entoando, conosco, o hino. Não sei se só
eu percebo isto. Toda vez que há um evento, a natureza participa; se enfeita e
interage. “Entre outras mil, és tu,
Brasil, oh! Pátria amada!” Falar da Pátria é como falar de pai e mãe. De
sentimentos desencontrados. No mínimo, polêmicos. As experiências, reflexões, interesses, percepções e conclusões, são bastante singulares. Pátria amada, uma grande mãe,
a quem os filhos demandam e disputam o tempo todo; bastante egoístas, revivendo
incansavelmente Caim e Abel. E a quem ela se entrega, doadora, amorosa. Será
que um dia, estas coisas de ciúme, inveja, arrogância, ódio, divisões e disputas entre “irmãos” terão
solução e, finalmente, um fim de paz e justiça? Dentro e fora? Entre os lobos e
os cordeiros? E os filhos desta “mãe
gentil”, também gentis? “Brava gente,
brasileira”. Amo.
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