sexta-feira, 26 de dezembro de 2014 | Filed in:
No silêncio
alimento minha escuta.
As sombras da noite
recapitulam o dia
e o riso, a fala,
a energia
de cada um
ecoa por onde
sentou
andou, tocou...
e conversam comigo!
Suas partes, aqui
vibram e se aninham
em mim...
já tenho saudade.
São meus queridos.
O Blog
aniversaria:
seis anos!
Companheiro de escuta,
silêncios e aprendizados!
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014 | Filed in:
- "Bombom tá di
minino Jesuiz, vovó?
- "Tá, Maria.
Você gostou?
- "Hãhã... tá
bonitu, vovó!
Pequeno grande menino..
Frágil,
como cada um de nós
no encontro com
“fantasmas” e desafios
cotidianos!
Sensível,
como nossos
sentimentos
sinceros e profundos!
Belo,
como nossos sonhos
queridos e acalentados!
Forte,
como a essência
que habita nossas
entranhas e
que nos faz ressurgir
sempre e sempre!
O menino da manjedoura,
entre afetos e
simplicidades!
O Cristo Íntimo!
Produzindo estes
Natais
belíssimos que
podemos experimentar
dentro e fora,
a cada novo
ano
e a cada nascer do sol!
Meus queridos de perto e
de longe:
FELIZ
mais um NATAL!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014 | Filed in:
Tem encontro!
Tem festa!
Tem coisas que a gente
gosta.
Tem gente que a gente
gosta!
Viemos e estamos aqui
para celebrar!
Celebrar a vida
vivida em conjunto
neste ano de 2014.
Vida vivida tem de tudo:
alegria, tristeza,
dia de chuva, dia de sol;
tem frio, tem calor!
Tem paciência,
tem raiva, tem críticas,
tem surpresa, tem
presente!
Tem mistério, tem
problema.
Tem perdas e tem ganhos...
e, aprendizados!
Diante do vivido
dizem que a maior virtude
é a do agradecimento.
Saber reconhecer e dar
valor
ao que vivemos
e com o qual aprendemos.
Nos reunimos
para agradecer a vida:
a nossa e a de cada um.
Um ano letivo não é um dia
e não é toda a vida,
mas uma parte dela.
Muitos aqui, viveram
boa parte de sua vida
dentro do Quintal.
Ou passaram boa parte
do seu dia e do seu ano,
no Quintal...
Momento de agradecer!
É merecido comemorar!
domingo, 7 de dezembro de 2014 | Filed in:
Hotel Vale das Pedras - Jaraguá do Sul- SC
O deck do hotel estava silencioso e iluminado pela luz suave do dia que amanhecia. Poltronas, puffs, bancos dormiam e sonhavam com a festa, conversas, risos, encontros, esperas, expectativas e descansos do dia anterior; antes do silêncio.
Assim silenciosos, também estão o
quintal; a árvore majestosa e acolhedora,
as salas de aula, os corredores, os balanços, o palco, a caixa de areia;
as varandas e a mata toda, ao redor; aguardando, em doce expectativa, que a
alegria barulhenta, numa onda colorida e espiralada, atravesse e rompa a
quietude instaurada.
Antes do silêncio, tinha música. E a música convidou para a dança, para o
jogo, o movimento ritmado, livre e inteiro do corpo. Antes do silêncio
aconteceu um desencontro, que depois de uma conversa, acabou num abraço. Antes
do silêncio houve distração, banalização de tantas coisas sérias; que depois
foram redescobertas e valoradas. Antes do silêncio, houve uma espera, longa e
espinhosa, que acabou num brilho de olho de mãos dadas com a alegria! Antes do
silêncio aconteceram combinados; segredos partilhados; planos idealizados.
Lágrimas rolaram; medos cresceram, inseguranças sanaram e belas ideias
germinaram. Antes do silêncio, a vida
palpitava, urgente, vibrante,
impulsiva e amorosa! A criançada brincava, reclamava, exigia,
confiava e adormecia no ombro da gente... e, de repente cresceu! Antes do
silêncio.
O silêncio é agora. Quando todos se foram e
deixaram ali a saudade... E a saudade fala de cada um e destes jeitos
diferentes e especiais de cada um. A saudade fala do carinho construído; do
respeito conquistado. A saudade fala do que foi possível e do que não pode ser
concretizado; das limitações e impotência diante do inusitado. A saudade fala
das pequenas coisas vividas e que não pareciam importantes e que agora se
percebe: eram essenciais.
O
silêncio, agora, fala disto que o coração está cheio e na memória dos sentidos,
armazenado; disto que ficou de antes do silêncio, quando foi gestado no vivido
esperado e no inesperado: só benquerer!
É o benquerer que fica, agora, no
silêncio das ausências, das distâncias, das separações, das despedidas e da saudade; alimentando os
dias e motivando novas auroras, novos
horizontes, novas caminhadas.
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