quinta-feira, 24 de setembro de 2015 | Filed in:
PRIMAVERA!
Flores, já, por todo lado!
Quantas formas, perfumes, cores...Ah!!!
De verdade, de papel, imaginação...
Coisa linda! Linda!
E a mais linda, ao meu lado:
- "Vovó, agora já é "Primavera de
Verão"?!
Posso brincar com água... dar banho nos brinquedos!
Precisa, né, vó! Põe mais água na bacia"!!!!
sexta-feira, 18 de setembro de 2015 | Filed in:
Poesia
canta
o que a gente
sente!
É melodia!
De presente,
na tarde chuvosa
recebo um
versinho,
assim de repente
de um aluno
que me chama,
no portão:
“Maisa,
teu nome
rima com
brisa”!!!
Ai, que lindo!
- vibra meu coração!
Outro,
entre tantos
e para meu deleite,
que se enamora
pelos versos
e rimas!
E eu, brisa,
rimando
o que vejo
com o que sinto,
sigo minha
melodia,
soprando
meu canto!
quinta-feira, 17 de setembro de 2015 | Filed in:
-“Eu to de gaúcha, vovó”!
- “Vovô... agora, aquela
música, vovô”...
“eu sou do sul”!
Assim que nosso coração vai “derretendo”,
sensibilizando fundo!
Miudezas, sutilezas, significantes...
Um vestido, um detalhe, uma
história,
um abraço, um sorriso ... tudo
é encanto,
motivo e momento pra ficar
feliz!
quarta-feira, 16 de setembro de 2015 | Filed in:
Um susto de amor...
O perfume das laranjeiras!
Primeiro, calor...
lembranças doces
na noite fria,
enluarada de quietudes
grilos e proximidades...
Este perfume...
Depois, um suspiro fundo
do dia que amanheceu azul...
acarinhando o frio
suscitando minhas verdades!
Ah! Por onde me levou
este perfume das laranjeiras?
A um campo de benquerer
sem nomenclatura.
Partiu meu coração
e logo, ali,
na intersecção do
orvalho com a terra
juntou meus pedaços
e eu me senti raiz.
Dolorosamente, feliz.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015 | Filed in:
Laços são assim
feitos de nós,
e ajustes...
Se muito apertados,
machucam
aprisionam.
Se superficiais,
não enlaçam.
Mas quando suaves
apaixonam
enlaçam
abraçam,
aquecem,
asseguram,
encaminham
para voos surpreendentes
e fortalecem para sempre!
Laços e nós,
na justa medida
para todos nós,
família querida!
| Filed in:
Foi uma correria! O ladrão levou uma
série de vassouradas; mas não estava disposto a largar a Magali, a mais frágil.
Mas teve que largar! Para sobreviver. Fugiu, protegendo-se na escuridão da
mata.
Brigite e Xoxô, em coro cacarejavam seu
medo! Magali, desfalecida, passou a madrugada
numa caixa. Nós? Esperamos o dia amanhecer, intranqüilos.
Sexta-feira é dia de faxina. Decidi
investir no meu afeto e no que acredito; alternei a lavação infindável de coisas com minutos de encontro com
a sofrida galinha. De cinco ou de dez em dez minutos, conversava com ela,
passava um reiki, fazia um carinho. Na primeira e segunda vez, nada de
resposta: quietinha, cabeça caída; sem energia. Minha sensação era de
frio. Mas na terceira vez, um calorzinho
instaurou-se entre nós e ela ergueu a cabecinha, com um esforço e ouvi um...
- Cócócó... – fraquinho!
Assim, de pouquinho em pouquinho foi me
contando daquele momento de pavor. E a energia começou a fluir pelas minhas
mãos e eu senti a vida pulsar novamente e o desejo dela, de viver, crescer!
Nossa cumplicidade instaurou-se e eu tive certeza de que ela iria viver!
Começou a beber água e alimentar-se devagarinho, no dia seguinte. Outros
cuidados que vieram depois e a continuidade do reiki, recuperaram a Magali!
Ainda não está no galinheiro, com as
outras. Primeiro porque, após uma tentativa, as companheiras, não reconhecendo
a amiga, ou sabe-se lá porque outros motivos conscientes ou inconscientes das
galinhas, voltaram-se contra ela, enchendo-a de bicadas. E segundo, porque
ainda está “mancando”. Certamente sequelas ficarão daquele ataque inesperado,
violento. Concordamos, aqui em casa, que temos que planejar sua reintegração
gradual ao grupo.
E eu estou aqui, com metáforas
exultantes dentro de mim! A natureza tem suas leis. A galinha, o gambá, eu, você, temos o direito
de viver. Queremos viver! Muitos de nós, antes de viver, têm que se preocupar em sobreviver. Uns
sucumbem, outros avançam. Viver é bom, mas dá trabalho. Uns não se contentam
com seu espaço e ambicionam o espaço do outro... invadem, violam, machucam, nas
sombras ou em nome de dogmas, leis, justificativas, resistências, preconceitos,
intolerâncias, poder, moeda, ignorância. Uns não amadurecem e permanecem
infantis, egoístas, e não sabem ou não conseguem viver fraternalmente;
ajudar-se, proteger-se, acolher um ao outro. Só veem a si mesmos, suas
necessidades, sua dor, sua verdade, seu momento... Apesar de todas estas
constatações que habitam dentro e fora,“metade de mim”, feliz, segue! Cada dia mais
observadora, atenta, percebendo e aprendendo sobre esta energia extraordinária,
que é a energia vital, o reiki.
Observando, sentindo e aprendendo sobre esta fantástica energia do afeto. Ambas, de uma só vertente: a
poderosa energia curativa e transformadora do AMOR!
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