quinta-feira, 2 de novembro de 2017 | Filed in:
Provedor.
Cidadão posicionado,
trabalhador.
Teve
muitos amigos!
Mas não
foi ilustre,
não foi
letrado,
nem
poderoso, nem abastado!
Não foi
consenso.
Teve
defeitos reconhecidos,
apontados.
Porém,
encontrou e viveu,
como
poucos privilegiados,
a sua singularidade!
Intensamente!
E,
deixou-me uma riqueza:
um
remédio poderoso
que cuida
das minhas feridas
e mantém
meu encanto
pela
vida, todos os dias!
Ele me
apresentou
e
presenteou com dois mundos:
um, do
olhar curioso, apaixonado
e o
outro, das palavras,
sempre
geradoras de outras
e outras
e mais outras....
Neste seu
olhar profundo
e
interação criativa
com as
palavras,
faltou, certamente, a
delicadeza,
o verniz,
o fino trato;
mas
nunca, a sutileza!
Via o que
outros não viam!
Revestia
e desvestia palavras
transformando-as
em outras
com a
maestria e simplicidade
de um
poeta
que não
se descobriu ser.
Imagina!
Ele não se dava
a menor
importância;
intitulava-se
semianalfabeto!
Oscilou
entre a
a boemia
e a clausura.
A
“cangibrina”, tão polemizada,
foi o
divã na lidança
com as
privações, humilhações,
culpas,
os limites,
a
ignorância sobre tantas coisas,
a
sensibilidade incompreendida
e os
sonhos...
porque os
seus olhos,
marejados
de horizonte,
sonhavam,
sim!
Há tempos
investigo
e viajo
por estes horizontes, pai!
Dia
destes,
olhando-me
no espelho,
eu
te vi, querido!
This entry was posted on 18:28
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1 comentários:
Noooooossa !!!!!!!!!
Verdadeiro, muito lindo !!!!!!!!
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