terça-feira, 1 de março de 2011 | Filed in:
Brisa gelada
conhecida
esta que entra
pela janela
acordando os sentidos
antecipando as
sensações das
manhãs de inverno...
ensolaradas, luminosas!
Cobertas quentinhas
pedaços de lenha
cantando seu ofício e
o calor do fogão
irradiando proximidade...
chaleira chiando ritmada
chamando para aquecer
o corpo que tirita e
resiste, preguiçoso,
aos movimentos...
Vontade de ficar assim
entre as pálpebras
semicerradas
na dúvida entre o que é
real e o que são recordações
da memória sensorial...
Saudade de um frio
que povoou a infância
e grande parte da vida
de sons e imagens,
sentimentos e percepções
como nenhuma outra estação.
Com o frio, sempre chega a
saudade... de algo distante
de algo que é presente
e importante...
O frio, assim, produz calor
e o calor, doce e sedutor,
atualiza, agiganta o meu amor
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