domingo, 4 de dezembro de 2011 | Filed in:
Contou que de vez em quando ele chegava, assim de repente! Como uma noite de chuva mansa; como uma manhã de sol radiante e faceira! Como a lua cheia, numa noite estrelada, quieta e pulsante... chegava sem avisar, assim de repente! Com seu sorriso cachoeira, seu abraço forte, seu olhar fundo e carinhoso e mãos que tocavam sutil e suavemente. Ele confiava e falava, contava tantas e tantas coisas... da vida, dos planos, decisões, chateações... que ela acolhia como tesouros e sempre havia um momento em que imaginava que ele não falava de fato, o que seus olhos falavam quando olhavam bem dentro dos olhos dela. Uma vez, falou. Rindo, brincando, falou: “um dia vou te raptar”. Falou sem saber que era isto mesmo que ela queria ouvir! Tudo ao redor ficou supérfluo, desimportante. Importantes foram os efeitos produzidos nela a partir deste significante poderoso e mágico! A vida ressignificou para sempre. Ele nem soube. Pássaro que era, voou longe, investigando e planando outros céus. Por vezes, em dias muito azuis, claros, de brisa suave, sabe que é dele o canto, o sopro suave, a energia, o calor que a envolve, aquece e renova sua alegria! Belo presente, amor em quantia! "Muso", inspirador de todo dia!
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