quarta-feira, 1 de agosto de 2012 | Filed in:
“O amor é cego”. Assisti o filme, pela terceira vez, na tarde de chuvosa que limitava algumas outras escolhas. Fica tão claro como estamos frágeis e tomados por padrões, formatos, dogmas, modelos que endurecem, limitam e dirigem tanto o olhar, o pensar e o agir; que para aceitar o que de fato somos, queremos e sentimos e, ver a realidade, precisamos de muitos artifícios, preparos, ajuda. Há uma confusão de interpretação; dentro, entre os nossos sentidos e a consciência e, fora de nós, nas relações de poder com o outro. Para ser autêntico, o sujeito pena bastante, consigo mesmo e com uma sociedade cheia de receitas e mesmices. Quem não corresponde, está à margem, cheio de culpas e medos. E aí é preciso criar leis de inclusão e que protejam os direitos de quem é diferente e minoria, numa sociedade; que já tem, em tese, os direitos e deveres básicos, de todo cidadão, inscritos e garantidos na sua Constituição. Por isto a gente ainda não se entrega e não ama por inteiro! Só fragmentado e sob condições. Para alguns o amor precisa ser cego, para outros surdo, para outros rico... O amor está na essência, mas trabalha pelas bordas e é livre... prisioneiros que somos, fica difícil, de fato, simplesmente amar.
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4 comentários:
Olá !
Lindo, o "arranjo" todo, fantástico, parabéns !!!!!!!!!!!!!!
Olá !
Lindo, o "arranjo" todo, fantástico, parabéns !!!!!!!!!!!!!!
Que boa surpresa encontrar teu recado e saber que "passeia" por aqui, irmão querido!!!!
Faz algum tempo que "te visito" por aqui, somente agora resolvi "sair do armário", porque não dá prá ficar indiferente às "delícias" que aqui podemos ouvir, ler, compartilhar, enfim ...
Adoro vc !!!!!!!!!!!!!
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