Desertos no cotidiano


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O deserto da dor
é longo, árido;
maltrata e alucina
povoado de fantasmas,
ilusionistas,
armadilhas sutis
que atordoam
e atormentam a
alma, quando
está desavisada.
Benditos oásis!
Quando os verdes
e o sol
enchem tudo de luz!
E tudo, por um momento,
canta! E a alma se reencontra!
Se reconhece!
Se deleita com a beleza,
com o bem!
Respira. Fortalece. Apazigua.
Desertos e suas criaturas
cumprem seu papel.
A alma aprende.
A dor treina o amor.

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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