Sem nome

  
                                                                                                  Casa vazia,
portão trancado
cadeira desocupada,
folhas perambulando
acumuladas
na rua e na calçada.
Braços abandonados
de abraços abortados,
falas interrompidas
de nunca mais alimentadas.
Cumplicidade zerada
partilhas ali num canto
largadas... frio!
Silêncio de vocês...
ausências voluntárias
de mim, livres que são.
Buracos! Vazios de hoje,
cheios de ontem...
acarinhando
tristeza sem nome.

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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