segunda-feira, 11 de novembro de 2013 | Filed in:
Ventos, ventos!
Suaves e fortes
levam as folhas
balançam os galhos
acarinham minha
pele.
Não me trazem
novidade
mas, lembranças,
preocupações
produzindo emoção e
arrepios...
Ao mesmo tempo me
dizem
para aquietar o
coração.
Porque o que está
muito perto
um dia vai para
longe
o que está longe,
um dia volta.
Isto não tem
remédio.
E o vento curativa
o que dói no
momento.
Ele assopra,
acarinha...
cuida as feridas;
escuta e acolhe,
escuta e abraça.
Respeita. Guarda com
ele.
Limpa, faz circular,
desacomoda.
Impele olhar de
outro jeito,
ver de outras formas.
Por vezes, arrasa e
destrói.
Certas coisas,
só mesmo destruindo.
Ele sacode minha
saudade
minha preguiça.
Sacode meu medo.
E cativa para outros
ares
outros lugares.
Sem “ontens” e
amanhãs.
Tarde de primavera!
Meu mundo dentro
de tantos mundos...
Ventos! Ventos!
Me levem!
Me virem, desvirem
desfaçam e refaçam.
Dissolvam-me entre
cores e perfumes
nesta carícia
tão mais real
do que as nuvens
escuras
dentro de mim.
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