terça-feira, 2 de maio de 2017 | Filed in:
De repente,
o real:
viva,
sozinha
e única.
Poeira de vida
virada e revirada,
rolando pelas eras
e tempos...
varrida pelos ventos;
atropelada,
ora embalada
pela dança
dos dias,
dos encontros
e desencontros...
Ah! Dói...
não passos em falso,
mas perder um ritmo.
Não espinhos e asperezas,
mas a exclusão
em coreografias...
Ah! Poeira desimportante!
Fora do ritmo,
mas feliz ignorante
entre sinfonias
de sóis, luas,
respirações,
marés
e poesia...
Servem para quê,
as nomenclaturas
se tudo é poeira mergulhada
num oceano de
pulsações, delírios, miragens...
raras ancoragens?!
Se tudo vira poeira,
menos a sensação
ora aqui, ora ali,
de sintonia
de olhar
e de mãos?!!!
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