domingo, 24 de setembro de 2017 | Filed in:
Saiu... Bonito, um perfume
discreto; roupa clara e um chapéu elegante. Ainda: fone nos ouvidos e uma
sacola deixando à mostra laços, pontas e indícios de um presente.
- Quer que te dê uma carona?
– perguntou a mãe.
- Não! – ele disse,
tranquilo. E foi descendo as escadas.
Acompanhando seu movimento,
através das folhagens, escadas abaixo; depois atravessando a ponte sobre o
laguinho, chegando até o portão, a mãe, alternando inquietudes e contida
alegria, lembrou: “Vossos filhos não são
vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma”...
Lá embaixo, abrindo o
portão, o filho olhou para ela, acenou e seguiu seu caminho. Saiu para o mundo,
pra vida; levando, além da singularidade e talento, um presente.
Sim! São para o mundo, os
filhos. E que fossem, sempre, um presente para o mundo; um presente bem
acolhido! E que quando não fossem do agrado, do gosto de alguém ou se eles
próprios não se agradassem de algo ou alguém; que não faltasse o respeito para
mediar este hiato, a diferença e, sabedoria para valorar e crescer; tornando-se,
todos, presentes ainda mais valiosos no seu contexto.
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