sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019 | Filed in:
O
rio agoniza!
Dentro
dele,
a
vida engasga,
sufoca.
O
rio sofre.
Se
debate, agita,
não
consegue
fugir,
se proteger!
O
rio sangra!
Atropelado,
atropela;
se
corta, se rasga
derruba
e machuca.
Desesperado,
o
rio não respira mais,
não
aguenta mais e
se
afoga na lama.
O
rio morre.
No
seu leito de morte
não
está só.
Ao
redor, desolação.
É
mais um filho tombado,
ferido,
que a
Mãe
Terra
carrega
em seus braços...
num
silêncio desesperador...
É
o silêncio gritante
de
mãe que
não
aguenta mais
a
violação, as perdas,
a
extinção, a humilhação,
a morte
dos
seus queridos.
(Imagem da internet: rio Paraopeba, MG)
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1 comentários:
É verdade Maísa,até quando vamos ver esses desmandos na natureza....fico pensando nessa nossa geração que não terá mais a oportunidade de tomar um belo banho no rio....bjos..parabéns por mais esse texto essa poesia maravilhosa....
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