domingo, 7 de março de 2010 | Filed in:
Sophia... Eu gosto muito deste nome, é doce! Mais especialmente gosto da combinação Phistis Sophia, do que representa para mim e tantos outros; deste mundo maravilhoso de significados que inquieta e renova o coração e a mente, porque estabelece relação, pontes entre passado e presente; entre homens e mulheres de todos os tempos que desejaram e ampliaram o olhar, o conhecimento e a compreensão. É uma história bonita a que acompanha este nome Phistis Sophia. Phistis, a confiança, a fé, mas não a fé ingênua, de ouvir e simplesmente aceitar; mas a que envolve a experimentação e a compreensão, o que é bem diferente. Sophia, a sabedoria, o feminino do que foi primeiro-gerado, então a primeira-gerada, a Toda-Criadora Sophia, a mãe do universo, o amor. Os sofistas gregos buscavam justamente isto, a sabedoria, o conhecimento sobre todas as coisas simples ou complexas do cotidiano. Hoje, buscam os insatisfeitos com as superficialidades; querendo adentrar no campo dos mistérios, daquilo que aguça a curiosidade, que não se satisfaz com o sim e não, com o lugar comum, com as simplificações e generalizações; que intuem que as coisas sejam um pouco mais do que aparentam ou do que captamos num primeiro olhar; os que indagam, investigam sobre a razão para as coisas serem ou acontecerem do jeito que aparecem... Phistis Sophia... tantas coisas... um livro, um ensinamento profundo, uma descoberta, um tesouro; um espaço, um lugar, um aprendizado, um encontro, um sentimento mediando e qualificando todos os outros na categoria dos sagrados; não do ou só do sagrado ideal e inatingível das religiões; mas do sagrado real que posso experimentar enquanto me compreendo mulher e o que faço aqui.
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