sexta-feira, 22 de abril de 2011 | Filed in:
É tocante a história de Paulo de Tarso. Belíssimos alguns trechos das suas cartas pastorais; especialmente e, muito especialmente mesmo (!), a sua primeira carta aos coríntios onde fala que “Ainda que eu tivesse todo ouro do mundo, falasse todas as línguas, tivesse todo conhecimento.... se eu não tivesse amor, nada adiantaria, nada seria...”. O amor não é piegas. É belo e é sério. Quanto mais vivo e aprendo sobre o amor, mais me acordo que pouco sei. Fácil, muito fácil falar, escrever, porque inflama, porque ilumina, aquece, energiza, impulsiona, agiganta, fortalece, rompe barreiras e convenções e limites e nos toma! Enfrentamos o mundo! Por vezes cega... E também suaviza, silencia, hiberna e, inquieta, desassossega... Num mesmo compasso, dentro da gente, é forte e resistente como um leão que atacando ou defendendo, ruge e luta ardorosa e apaixonadamente e, frágil, delicado como o voo de uma borboleta, que simplesmente vive, espalhando beleza, doçura sem medir; por vezes ingenuamente, sem cuidado... É uma teia que enreda e nos implica uns com os outros e aí se torna exigente. De amadurecimento. Crescer dói. Mas se não experimentar isto, em todos estes matizes, não sei mesmo de que vale ou para que serve todo o resto. Desejo aos meus amigos, aos meus queridos, aqueles que admiro de perto e de longe, todos, uma Páscoa apaixonante! De repente a gente compreende esta “paixão de Cristo” que mergulhou por inteiro e "morreu" por amor e depois, "ressurgiu", pelo mesmo amor!
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