segunda-feira, 30 de janeiro de 2012 | Filed in:
Parodiando o texto belíssimo,
que adoro, do AT: o "Cântico dos Cânticos":
Por vezes, a solidão me alcança e toma,
o medo aprisiona e paralisa
o cinza envolve a luz e a cor...
Mas quando meu amado chega,
fico feliz outra vez!
Às vezes chega só a lembrança
da sua voz, do seu riso...
e de todo jeito,
tudo se ilumina
apazigua!
Os olhos do meu amado
são profundos e infinitos
eles me olham
de todos os lugares...
estão na brisa
no sol, nas flores,
nas noites, nos pássaros,
nas matas, nos riachos
e no mar!
E quando eu esqueço,
eles me lembram
quem eu sou,
como sou.
Quando eu vejo
a irmãzinha sabiá e seu companheiro,
como cuidam do ninho,
dos seus filhotes,
e um do outro e
como se amam,
eu lembro do meu amado!
O meu amado
conhece as estrelas e as plantas
a magia das cores e dos sons
o poder das palavras
a arte de combiná-las
e tocar meu coração!
O meu amado é belo!
Suave como a carícia da brisa
numa tarde de sol quente e
doce como o mais doce mel; aqui, ali!
Bravo e ruidoso como uma
cachoeira em época de cheia; lá, acolá!
Quando meu amado
ou sua energia me envolve
eu me sinto não só inteira e
una com ele,
Mas inteira e una
com todas as criaturas!
Como um arco-íris
cheio de tesouros e delícias,
assim é o meu amado!
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