quinta-feira, 15 de agosto de 2013 | Filed in:
Obra de Escher
A tarde fria de
ontem, quarta-feira, passamos (turma do 5º ano do Quintal e nós, seus professores)
partilhando o “calor” das descobertas, admiração, encantamento e questionamentos,
no MON (Museu Oscar Niemeyer), em Curitiba, visitando o museu e a exposição
“A Magia de Escher”, do artista
gráfico holandês Maurits Cornelis Escher. Escher (informação reforçada por
nossa guia, no MON) ficou conhecido e famoso mundialmente por “representar
construções impossíveis, preenchimentos regular do plano, explorações do infinito
e as metamorfoses, padrões geométricos entrecruzados que se transformam
gradualmente para formas completamente diferentes”. Sua obra é marcante por
“gerar imagens com impressionante efeitos de ilusão de ótica, com notável
qualidade técnica, respeitando as regras geométricas do desenho e da
perspectiva”. Momentos maravilhosos e
singulares, foram estes, de aprendizado e alimento para a alma e a curiosidade!
O ser humano é realmente fantástico nesta sua capacidade de elaborar e expressar
suas percepções de mundo! Imperdível a visitação a estes lugares onde estão
expostas! Nos encontramos ali, crianças e adultos, contemplando... com nossos
olhos e alma, cativados por aquelas obras de arte - de subjetiva beleza; desafiando nossa imaginação e compreensão a respeito da representação da ideia, do sentimento de um outro, semelhante e diferente de nós - acolhidas dentro de uma outra grande obra de arte (o museu), criada, ali, por Niemeyer. Gosto muito de
algumas citações deste arquiteto, sobre o seu traço, especialmente desta que transcrevo e que está
lá, impressa, para meu contentamento: “Não
é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo
homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas
montanhas do meu País, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas
nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo
- o Universo curvo de Einstein”. Que coisa mais linda! SIM à flexibilidade,
à liberdade de ser e expressar! Depois de um encontro destes, o cotidiano fica
mais bonito e nós, mais voltados às sutilezas, sensibilidades, à contemplação; com vontade renovada de viver, trabalhar; tocados no desejo de encontrar, produzir e expressar sob o ângulo da
nossa singularidade.
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