segunda-feira, 28 de julho de 2014 | Filed in:
“O amor é eterno”, disse o pastor, durante uma
cerimônia onde seis casais reuniram-se para comemorar os trinta anos de
casamento, Bodas de Pérola. Estes casais, entre eles, um primo querido, convidaram parentes, amigos e comunidade para celebrar junto. O presente, se alguém
quisesse levar, era alimento não perecível para ser doado a algumas
instituições da comunidade.
Foi lindo ver os casais entrando na igreja,
seguidos dos filhos e alguns, dos netos. Lindo vê-los entoando cânticos
louvando seu amor! Lindo vê-los partilhando uma festa, quando tantos querem os
brilhos e honras só para si. Lindo ver esta permanência e perseverança de
alguns, num tempo de tantos descartáveis. Que não é fácil, a gente sabe que não
é. Não é mesmo! Mas não impossível.
Bonito também foi o reencontro com primos, tios,
parentes; que há tempo, muito tempo, não via. Pessoas com as quais convivi na
época dourada e longínqua da infância, adolescência e juventude, queridos demais... E reencontrei também
com velhos rostos e queridos rostos, que me reconheceram, para minha alegria:
colegas de escola, do ginásio, lá do Ruizão; uma colega professora, dedicada e
querida, do Ijuizinho; a irmã da minha costureira;
cuja última confecção para mim, foi meu vestido de noiva...
O pastor tinha razão quando sintetizou o porquê de
estarmos todos ali, com uma frase bíblica: “O amor é eterno”. Bastou encontrar
com todos estes queridos, guardados do passado; para perceber que o afeto estava
ali, vivo, apesar de tudo; das diferenças e das distâncias.
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