Chorão

     
    
   Quando criança, o CHORÃO, a “árvore que chorava” (segundo os adultos), mexia comigo... Como uma árvore podia chorar? E por quê? A imaginação “corria solta”! Até que plantaram uma no jardim de  nossa casa, na rua Roberto Low. Só que quando cresceu, tinha jeito de chorão; era lindo como os outros;  mas não era um chorão como os outros. Tinha flores, uns cachos vermelhos! Então me disseram que era um “chorão alemão”! E cresci chamando-o assim. 
   Há pouco tempo, descobri que seu nome científico é callistemon; popular escova-de-garrafa! Mas, quer saber? Prefiro o meu: “chorão alemão” e todas as histórias que construí a respeito do seu “choro”. 
      Minha família mudou-se daquela casa, mas ele permaneceu lá... Acho que ainda não é um  chorão vovô, como eu e meu irmão já somos, agora. As árvores têm outro tempo... 
    Em novembro do ano passado, passando por aquela rua, tirei esta foto dele. Parece um jovenzinho, ainda. Lindo! Saudade!

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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