domingo, 18 de novembro de 2012 | Filed in:
Meu
filho e a namorada adotaram um gatinho. Era um desejo antigo. Foram numa feira
de Adoção de animais e segundo eles, o amor foi à primeira vista! Adotaram com
o coração! Um filhotinho de 45 dias. Um bebê. Lindo e esperto, curioso, de olho claro como uma manhã de sol! Muito parecido com nossa gata Chanson Bege. Aliás, a Chanson foi a única
dos três gatos que prestou atenção no
filhotinho. Não sabemos se ficou tocada de ciúmes ou de curiosidade... Eu
fiquei observando o meu filho e a namorada... chegaram em casa com o gatinho e
o kit todo: gaiolinha para transporte (o gatinho vai com eles pro apartamento dele, em Floripa), comida, potes para água e ração; caixa de areia, areia, pá para
limpar a caixa de areia e uma linda coleirinha azul; orientações escritas
quanto aos cuidados, às vacinas e futura castração! Um enxoval completo! Vi o
amor brilhando e crescendo nos olhares seguindo o gatinho... cada ação dele acompanhada de cuidados e
admiração! Qualquer pulinho, alongamento, , motivo de risos, suspiros, comentários!
E nós, os outros, também sendo cativados por aquele pequenino! E, em torno do
bichinho, instaurou-se a harmonia, a alegria e, a leveza inundou o ambiente e o
coração da gente! Amor! Se compreende porque dizem que o amor não tem aparência,
idade, sexo, raça, cor, gênero, reino, motivo, razão... Ninguém, num primeiro momento, ama por lei,
decreto, genética, porque quer, porque deve amar... ama simplesmente porque
algo ali se reconhece, se encontra e se inflama! De vida! É sentimento, amor espontâneo!
Que não demanda esforço e que jorra... e borbulha! Involuntário, independente de nossa vontade! Quando
a gente amadurece um pouco, aprende que também pode amar por querer amar, por
generosidade, por escolha. Este é um amor demorado; que pode vir ou não; mas
isto só se sabe depois que tentar. E só tenta, quem conhece o amor e sabe que
vale a pena! Mas este amor pelo gatinho, ainda sem nome, não demandou esforço
algum! Não demorou mais do que alguns segundos para existir, pulsar, plasmar-se
no coração de cada um, inclusive no do gatinho, que não sai do colo deles; como
se este sempre tivesse sido o seu lugar! Por isto que se ama um filho não só porque foi gerado dentro da gente; ou qualquer outra criatura só porque isto tenha lógica... A gente ama porque se deixa tocar e porque toca e, tocando, se reconhece e fica com esta sensação de que chegou em casa... que está tudo bem, tudo certo.
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