Natal


Em volta de uma criança, que é inocência; que é inspiração de ternura, amor, tolerância, nos quedamos emudecidos, contemplativos, emocionados e cheios de expectativas, de alegrias inexplicáveis. Uma criança agrega. Diante dela nos desvestimos e aparecemos como somos; conectamos com o que temos de melhor, de mais bonito e verdadeiro dentro de nós e do outro e assim temos a chance de escolher: seguir como somos e estamos ou... mudar! Diante de uma criança nos “apequenamos”, descendo do salto, dos cargos e títulos; sentamos no chão e se quisermos, nos tornamos grandes na humildade, na simplicidade, na ética e na solidariedade. Pastores, reis e sábios, um dia, num estábulo, quedaram assim, diante de um menino recém nascido, um pequenino que era GRANDE! A criança externa está sempre nos lembrando da nossa essência e, assim, como ela, nossa essência demanda cuidados, atenção, acolhimento, espaço, escuta e respeito.

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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