quarta-feira, 5 de agosto de 2015 | Filed in:
Andava
cabisbaixa, observando, ao mesmo tempo, ranhuras e buracos na calçada limosa
que contornava o asfalto e as coisas absolutamente tragicômicas do cotidiano,
que vagavam e penavam, sem sossego, dentro dela; diante das quais, era
impotente. Então ouviu:
- Lá vem a moça elegante, do ponche!
Ela era a moça elegante!
A pessoa que elogiara, sorria um sorriso
aberto, franco e a olhava com sincera simpatia e admiração.
Ah! O que produz um olhar que vê o que
ninguém vê!
This entry was posted on 08:51
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário