segunda-feira, 3 de agosto de 2015 | Filed in:
Quando eram de mim
para mim mesma:
doce cumplicidade
guardadas em páginas
que o tempo amarelou
o silêncio engoliu
e, alguns, o fogo elevou.
Mas nunca eram
só para mim, descobri!
As palavras ansiavam
por encontros.
Como zumbis
inquietavam minhas inseguranças
fraquezas, desejos, vaidades
e o imaginário!
E voaram!
Não todas de uma vez só
e nem todas!
Cada combinação,
de palavra e significantes,
um estremecimento,
uma vida nova!
Cada retorno,
deles ou sobre eles,
um alento, uma alegria funda
de inteireza, pertença, valor!
Como um filho!
Quando vai embora
a mãe sustenta,
estimula
dá força:
ele precisa voar!
Ela se desapega,
se rasga, se arrebenta,
mas solta!
Quando ele volta;
alegria infinita!
Mas não é mais só seu;
é e traz um pouco
de todo lugar por onde andou
e com quem trocou...
enriquecido, diferente,
com partes desconhecidas...
Ela não entende tudo
mas se derrete de amor
e de orgulho "coruja":
“saiu de mim”.
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