domingo, 10 de janeiro de 2016 | Filed in:
No
primeiro instante,
o
coração fica apertado
se
esconde atrás da porta,
rebelde.
E ali,
sozinho, se estica,
arregaça,
rasga,
sem
ninguém ver.
Óculos embaçam
soluços
se atropelam,
atordoam
e calam.
O dia
anoitece,
a
noite enlouquece
e
vagueia entre as sombras
do nada,
do vazio,
do sem
sentido.
No
primeiro instante
morre o
riso
o som, a
cor,
a razão
e
morre o
encanto.
No
primeiro instante
tudo é desamparo
vira
estilhaço, fragmento.
Inconsciência...
quando
eles vão embora!
Os que
eu amo!
Cada um
leva um pedaço,
que não
se desgruda...
enredando
em saudade,
sanfonando
minha alma...
This entry was posted on 08:33
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário