sexta-feira, 1 de janeiro de 2016 | Filed in:
Muita
luz e muito brilho
brindes,
gritos, palmas,
risos,
abraços, música
e alguns
exageros.
Eu vi.
Tentei
mergulhar
no
frenesi esperançoso
e quis
acreditar
nas
promessas e
na magia
dos belos
desenhos
de luzes
que se
revezavam no céu.
Mas não
deu.
Eu vi as
máscaras.
Vi o
real,
apesar
do barulho e
das
maquiagens.
Os olhos
viam “beleza”
mas o
coração sangrava.
Senti as
ausências
lamentei
desencontros
morri
diante da impotência.
Eu quis
silêncio!
Desejei
ardentemente quietude
e pouca
coisa.
Bem
pouca. Silêncio.
Meus
ouvidos então gritaram seu cansaço!
Meus
olhos, o fastio da mesmice.
Minha
fala, a ausência de palavras.
Meu
corpo, o desrespeito aos meus limites.
Meu
coração, o peso da repetição inútil.
Minha
alma, a saudade de mim!
Desejei
mais ardentemente o silêncio,
mergulhar fundo e mais fundo
nesta
morte benfazeja.
E fiquei
no fim.
Estou no
fim
escutando
o vazio dos meus buracos.
Aquietada,
dentro.
Cumprindo,
ainda, fora.
Mas
pouco. Não quero mais.
Mergulhada
neste nada
sinto
que algo se move
lentamente,
sem pressa.
Intuitivamente
sei o que é.
É minha
fênix reagindo!
Essa
força de amor
que não
me abandona
porque é
real.
É de
amor que são feitas
as
minhas entranhas
por
isto, renasço!
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