quarta-feira, 28 de dezembro de 2016 | Filed in:
Eles
me chamam de Tata, desde pequenos, os meus irmãos. Eu gosto.
-“Tata! ...” - ouço e me volto para eles e neste movimento,
através deles vejo o nosso passado. Nossa vida em casa, juntos. Tudo tão
intenso, um pouco tenso naquele cotidiano longínquo... muitos detalhes,
encontros, ausências, afinidades, solidão, conflitos, medos, afetos e parceria,
distanciamentos (diferenças na criação; eles guris, eu guria), silêncios,
confidências e confiança...
Bonitos,
os meus irmãos! Homens fortes, “durões” (só na casca!), lutadores, sérios
diante das coisas da vida; de abraço amoroso, de olhar terno, coração
derretido, sorriso largo, divertidos; buscando essencialidades; tentando ser
melhor naquilo que percebem, conseguem, desejam. De alma sensível, do BEM. Com
cada um deles, uma proximidade, cumplicidade e lidança diferente!
Uma
irmã teria sido mais próxima e terna para comigo do que eles? Não! Por isto
deixei de desejar uma e passei a desejar uma filha.
Reencontros
fundos, ao longo do tempo, tivemos: eu e meus irmãos; estas queridas partes
importantes da minha vida! Carinho que muitas e muitas vezes me faz
falta no cotidiano... ”Tata”,
expressivo e doce elo fraterno; nó que nos enlaça! E no qual gosto de estar!
Que me fortalece!
Já
vivenciamos grandes hiatos; mas em momentos duros, quando um e outro precisou,
um de nós estava lá e se importou! E quando o pai precisou, todos estávamos lá!
Todos em “UM”; voz embargada, olho
lacrimejante, coração pulsante,
transbordante, cheio de esperança e gratidão!!!! Os manos e a Tata
estavam lá, juntos.
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