72 - Quando fica seco...

             Quando tudo fica tão seco, assim, dentro, vêm à lembrança o título de um livro do Wander Piroli: “Os rios morrem de sede”. Talvez pior do que a antecipada desolação diante dos significados e realidades a que nos remete o poético título da obra (só o título já basta!) acho que é a sensação de secura interior, quando, por momentos a gente mergulha no caos e não vê saída de nada e nem para nada; quando a impotência (real ou imaginária ou fantasmagórica) paralisa. Ah! Que delícia quando chove! Às vezes chove demais! Difícil medir e controlar.

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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