domingo, 9 de maio de 2010 | Filed in:
Escolhia uma poesia do Pablo Neruda para trabalhar com os alunos. Encontrei uma que adoro, que fala:
“Eu te nomeei rainha.
Existem mais altas que tu, mais altas.
Mais puras que tu, mais puras.
Mais belas do que tu, mais belas.
Mas tu és a rainha...”.
... imediatamente, sinapses maravilhosas me trouxeram a fala da raposa com o Pequeno Príncipe:
“...se tu me cativas,
nós teremos necessidade um do outro.
Será para mim único no mundo.
E eu serei para ti única no mundo...”
O trabalho, as reflexões com os alunos foram belíssimas a partir destes dois textos. E eu renovei meu encantamento com a poesia e com o trabalho! O que faz com que algo ou alguém se torne único entre tantos, se diferencie e se torne tão íntimo dos nossos sentimentos? Acho isto um mistério fantástico! A raposa explica:
“...Foi o tempo que perdeste com tua rosa
que a fez tão importante”...
e completa:
“tu te tornas eternamente
responsável por aquilo que cativas”...
Eu não sei se é só isto. O mistério continua e eu acho delicioso observar, sentir e pensar sobre isto. Estas coisas internas nossas, singulares e únicas! Até o momento, o melhor exemplo para definir o que eu sinto sobre isto, é mesmo o girassol. Algo dentro de nós se mobiliza e elegemos algumas coisas e pessoas e para elas nos voltamos. E elas, de fato, são como um sol na nossa vida! Tocam, despertam, iluminam, aquecem, sensibilizam, alegram, motivam, inspiram.
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