sexta-feira, 16 de julho de 2010 | Filed in:
“- Que quer dizer “cativar”?
- É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. – Significa “criar laços”...
- Criar laços?
- Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...".
Algo assim, tão belo, merece um tempo! O tempo de um deleite! Simples! De uma simplicidade que tira o chão porque, de repente... o grande enigma é só isto. E pronto! E só isto é tudo! E o tudo é este sossego que a compreensão disto, dentro da cabeça, dos olhos e do coração, produz. Instantâneos de alegria, de felicidade, estes laços invisíveis que se instauram - a partir do momento em que alguém se torna único para mim e me torno única para alguém e - toda vez que eles se atualizam nos encontros, sejam cotidianos, sejam tão raros quanto orquídeas florescidas. E de quantos únicos se encontra preenchido o coração da gente?! Neste frio, que delícia recordá-los, torná-los presentes! Aquece. Enternece. Humaniza. Preenche. Significa. E dá saudade. Muita.
- É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. – Significa “criar laços”...
- Criar laços?
- Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...".
Algo assim, tão belo, merece um tempo! O tempo de um deleite! Simples! De uma simplicidade que tira o chão porque, de repente... o grande enigma é só isto. E pronto! E só isto é tudo! E o tudo é este sossego que a compreensão disto, dentro da cabeça, dos olhos e do coração, produz. Instantâneos de alegria, de felicidade, estes laços invisíveis que se instauram - a partir do momento em que alguém se torna único para mim e me torno única para alguém e - toda vez que eles se atualizam nos encontros, sejam cotidianos, sejam tão raros quanto orquídeas florescidas. E de quantos únicos se encontra preenchido o coração da gente?! Neste frio, que delícia recordá-los, torná-los presentes! Aquece. Enternece. Humaniza. Preenche. Significa. E dá saudade. Muita.
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1 comentários:
Tem razão! :)
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