sexta-feira, 30 de julho de 2010 | Filed in:
Andando, encontrei o “fantasmagórico Medo” assombrando, festando, debochando, mexendo com fragilidades. O dia estava lindo, suave. O mar tranqüilo, alegre, fazendo reverências, exclamando: “BOM DIA! LINDO DIA”! Nossa! Tudo de bom combinando com uma temperatura deliciosa! E o fantasma querendo “tapar o sol com a peneira”; sem muito esforço e com grandes resultados. Porque sempre falta "algo" e dificilmente “algo” que se tem é suficiente. Sempre uma falta ... uma exigência, um desafio negociando uma morte! Enfrentar o que se teme é morrer! Sustentar uma decisão, é pura morte! E das bem dolorosas! Admitir o erro, o engano... puxa! Não é terrível?! Pedir desculpas, quebrar o orgulho, aceitar os limites, a realidade como é, de fato; oh! Insuportável dor! Agonia, morte lenta! Falar a verdade. Olhar nos olhos. Pedir. Renunciar. Recuar. Colocar limite. Escolher. Ouvir uma crítica. Ser ignorado. Engolir uma palavra. Crescer. Mudar. Tudo tortura! Fugir é o melhor de tudo! Ai que alívio! Mas só até a próxima esquina; porque o fantasmagórico está ali! Esperando, o perverso, assustando outra vez: “UAH! OLHA EU AQUI, HU,HU,HU...!!!!”. Ah! Mas hoje parei. Enfrentei. Olhei bem pra ele e fui morrendo.... mas quem foi ficando pequenino... pequenininho.... pequetitinho... ziiiinho...até desaparecer, foi ele. Desapareceu! Sumiu! Evaporou! Dissolveu! Era um fantasma de nada! Que morte boa! Morri nada! Há uma fênix, dentro, que adora esta brincadeira, morrer e nascer novamente! Retomei o andar, leve! Cúmplice do mar, carregando “mil” motivos de felicidade lá no fundo.
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