Quem sou?
Quem são
estes outros?
Estes oceanos
que me cercam?
Em quê
nos encontramos
e onde vamos
parar, assim...
desajeitados
com nossos conteúdos
e assustados
com a densidade
e inquietude
de nossas águas
turbulentas?
Quando os encontros
de águas tranqüilas,
transparentes?!
Quando foi que
de riachinho,
fiozinho d’água
corrente, cantante, lá
num viver alienante
tornei-me, também
oceano revolto?
Atropelado
e atropelando
em sequências
sem fim de
altos e baixos,
desejos ambiciosos
de felicidades;
de questionamentos
avassaladores
derrubando mitos,
invadindo o
desconhecido,
arrasando
construídos,
vislumbrando
nunca vividos,
descobrindo flores
aromas e cores?
Onde, outra vez
córrego tranqüilo?
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