quinta-feira, 29 de julho de 2010 | Filed in:
Falar é importante. Expressar-se, manifestar-se, essencial. Vital. Para uns, prática pura; para outros, algo a conquistar. Tem gente que fala tudo que pensa, tudo que quer e quando quer. Sem cuidado, sem reservas, sem pensar, sem pudor, sem culpa, sem medo. Tem gente que fala com reservas, pensa, articula, joga com as palavras e seus significantes e com elas exerce poder; seduz, persuade com sutileza. Tem gente que só fala o que o outro quer ouvir. Tem gente amadurecida que faz uso da palavra com autonomia e circula bem em todos os contextos, respeitosa. Tem gente que se desafia, mas se atrapalha com as palavras; escorrega, se debate entre tantas e de repente não encontra nenhuma ou somente uma bobagem. Tem gente que não se articula com a palavra, balbucia “pacotes”: “sim, sim, sim; claro; pode ser; posso; aceito; tudo bem; pois não; certamente; pode deixar, pode confiar, dou um jeito; não se preocupe, eu faço, não custa nada; não tem importância”...
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