Desvestir-se


Tirar o salto
tirar a maquiagem”
os enfeites
as roupagens.
Desvestir-se
dos invólucros,
das máscaras
e das fachadas.
Assumir a nudez
da cara limpa
do que vai na alma
do que vive no pensamento
do que crê o coração.
Andar de pés descalços
sem peso e engomados
sem óculos escuros e,
sentir a maciez da terra
a textura da chuva!
O atemporal dos sentimentos
e o calor do outro
braços abertos,
abraçando junto, a vida!
Simples
e de verdade.

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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