segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 | Filed in:
"conhecer as manhas
e as manhãs
o sabor das massas
e das maçãs"...
(Almir Sater e Renato Teixeira)
Por vezes, me encontro com versos de algum poeta e me encanto, tanto (!), como estes! Vou redescobrindo-os de quando em quando e eles parecem dizer infinitudes ao instante particular... Impressionante como, na poesia, as palavras têm vida, movimento! E como “entram na gente”, sem cerimônia, espontâneas! E se encaixam, como se nascidas ali... Coisa mais linda este “conhecer as manhãs”... manhãs de sol, luminosas, chamando para caminhos que não caminhei, esquinas que não dobrei, gaivotas que não acompanhei; “bom dia” que não escutei, sorrisos e abraços que não troquei! E o sabor! Para saborear é preciso tempo! Tempo para degustar cada coisa, cada fato, cada respiração! O sabor de um aperto de mão, de uma conversa cúmplice e amiga, olho no olho! De um café tomado sem pressa, ouvindo quem a gente gosta! De um chazinho que desce massageando, curativando e acarinhando a alma... O sabor de um sonho bom, bonito que coloriu o sono e que a gente vai degustando durante o dia, devagarinho, prazerosamente... ah! Que delícia!
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