domingo, 18 de setembro de 2011 | Filed in:
Andar pelas lojas olhando, escolhendo roupinhas de bebê... imaginar quem vem, quem está sendo gestado ali dentro, neste ninho dentro desta mulher que um dia foi um bebê que estava dentro de mim... é algo extremamente mágico, perturbador. Agora, meu lado mulher como que aprofunda, acessando a esta nova experiência, ser avó. É um sentimento tão grande! Eu me sinto tão solidária e próxima a todas as outras mulheres do mundo inteiro! Como se a descoberta desta cadeia sem fim de ser ... bisneta, neta, filha, depois mãe, agora avó... aprofundasse a compreensão deste “ser mulher”, de pertencer a este universo feminino maravilhoso! E que me liga a todas minhas ancestrais, chegando lá, naquela que foi a primeira mulher, se é que existiu uma primeira! Mundos, épocas, estilos, gerações, conceitos, vidas, valores, culturas, educação... tão diferentes! Mas a essência feminina presente em tudo que se gesta neste universo... especialmente um filho que cresce no ventre; mexendo e mudando nosso corpo, nossos hormônios, nosso humor e nossos sentimentos, nossa vida. E, o que se sente no momento de parir, amamentar, cuidar e acompanhar em todos os momentos da vida é algo que nos faz cúmplices de um segredo que só partilha, só acessa e compreende uma outra mulher. Qualquer mulher; tanto aquelas que como eu sonham, desejam e escolhem viver esta experiência, mesmo por vezes não conseguindo, quanto aquelas que não escolhem e são forçadas a viver; como aquelas que deliberadamente escolhem não viver. Está na presença, na ausência e também na indiferença. Isto é tão bonito e singular quanto as diferentes concepções do que seja um jardim, sua organização e cultivo. Cada uma cultiva o seu. Como deseja. Como pode. Como consegue...
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