Acerolas

Na manhã refrescante, de verdes e coloridos luminosos, encontrei minha amiga colhendo acerolas! Uma pintura! Ela, de vestido floral, embaixo da arvorezinha completamente tomada de frutinhas vermelhas! Fiquei um tempo parada, observando. Merecia um quadro e já imagino o título: a mulher colhendo acerolas! Era muito bonito. Singelo. Tocante. Uma explosão de generosidade! Generosidade da natureza, se ofertando com tanta profusão, alegria e beleza! Generosidade das mãos da minha amiga, que cultiva e cuida! Encontra tempo. Generosidade do seu coração, que, no momento, colhia pensando naqueles a quem iria presentear com as frutinhas deliciosas do seu pomar. O “pé” de acerola tão viçoso e belo quanto a generosidade. Ou se cultiva e se tem ou não se cultiva e não se tem. E quanto se tem, quanto mais se dá, mais se tem!!! 

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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