Ponto

Algo acaba. É
ponto final.
Fim.
O nada.
Difícil não é perder.
Difícil é acostumar
com a ausência,
um buraco
que primeiro cresce,
insuportável.
Quando não tem mais espaço
para agigantar e doer
começa apequenar.
Fica um ponto,
um pontinho só,
mas consistente
consciente
e presente.
E enquanto “apequena”
acostuma e
faz ninho.

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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