Afeto, indispensável

O ano letivo iniciou com uma importante reflexão sobre “Infância, a Idade Sagrada”, um texto profundo sobre estudos, pesquisas  demonstrando que a falta de estímulos, falta de afeto e de respeito; o abandono e o descuido, nos anos primordiais: os primeiros anos de vida, afetam, comprometem o desenvolvimento do cérebro humano. Não é novidade. É motivador. Acredito neste questionamento indispensável, cotidiano de todos nós que estamos implicados com a educação das crianças: o que significa e como se faz para estimular, respeitar, cuidar, amar uma criança a fim de que desenvolva saudavelmente, física, cognitiva, psíquica e emocionalmente? Parece tão simples e fácil, mas não é. As teias que nos ligam uns aos outros são fortes e sutis ao mesmo tempo. Vão marcando a nossa vida, incessantemente. Tudo é muito bonito, interessante; mas também delicado, muito sério. Solicita disponibilidade e abertura para acolher, aprender, partilhar e rever, o tempo todo. Sem o peso das verdades absolutas, mas com a leveza do movimento da vida. Olhar atento, implicado. Bom retomar o trabalho com esta perspectiva de cuidar, sim, com muita responsabilidade das questões  pedagógicas e, com bastante ética e respeito, dos afetos e das diferenças. 

 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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