Muita saudade!

Eu sinto muitas saudades! De quase tudo. Há muito deixei de planejar a longo prazo; o máximo é por uma semana, acostumada que estou com os planejamentos semanais para a escola! Tenho aprendido e curtido muito viver o presente, “sem expectativas”; embora o item “expectativas” seja, ainda, bastante difícil, pois as expectativas brotam, independentes e livrar-me delas dá um trabalho enorme... Mas o que não consigo, de fato, é deixar de ter muitas saudades. De quase tudo!  Por isto, para mim é dificílimo, também, assimilar a ideia de que tudo passa; porque para mim, tudo está sempre presente; transformado, diferente, mas sempre presente... assim que, experimento muita saudade! De todos os tipos, formas, cores, intensidade, profundidade, duração e conseqüências. Conheço as mais dramáticas, tipo saudade “surto”, saudade “pânico”, saudade “insuportável”; saudade “anoréxica”; saudade “impotente” (dos filhos), saudade “inconfessável” e, as mais tranqüilas: saudade “que um telefonema resolve”, saudade “que um e-mail transforma”; saudade “que um bom papo cura”... e, as mais românticas: saudades de “momentos”; saudades de “uma música”; saudade de uma “brisa”; saudade de um “abraço”, saudade de “uma conversa, saudade de “um luar, de madrugada”; saudade de “um instante num lugar especial e distante” .....saudade de um estar junto despojado”; saudade de um “momento cúmplice e inteiro”; saudade de “uma emoção sublime”... saudade de coisas, objetos, lugares. Saudade de animais, plantas, altares! Saudade de gente, amigos, colegas, amores, familiares! Saudade do vivido, do sonhado, do perdido... e agora, esta nova saudade!!! Saudade já grande, mas de tão poucos dias! Quatro... quatro dias de não ver Maria! Culpa da gripe! Veio me ensinar sobre esta saudade, tão nova e já enraizadinha... saudade da minha netinha!

 

2 comentários:

lilian disse...

Saudade também. Estamos com saudade, vovó tem que melhorar!!!

Maisa Schmitz disse...

"Guliiizessss!!!


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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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