sexta-feira, 6 de abril de 2012 | Filed in:
Gosto tanto, na madrugada, como nesta, de olhar a lua quando está reinando sozinha, no silêncio e na escuridão... quando se deixa ver em toda sua beleza! Eu a observo escondida, procurando não invadir o seu encontro amoroso com a noite e suas criaturas! Adoro a forma como envolve a tudo e como entra pelas janelas e todo e qualquer espaço, interagindo e reproduzindo as formas através de uma luz que é literalmente doce, apaixonante, desarmante! Diante dela, deste efeito, eu me emociono, eu me rendo, eu me calo... inebriada de êxtase! E eu me sinto parte desta magia e ali o desejo, a alegria, a espera e o encanto se alimentam e se renovam! Mesmo sabendo que naquele mesmo momento, neste universo de “meu deus”, a antítese, também envolvente, gesta, espalha e produz, com o mesmo ardor, injustiça, crime, violência, secura, frio, pó... E a vida segue e nós seguimos “tocados”, identificados, em cada momento ou por longos momentos, com um destes lados. É “sexta-feira santa” e me acostumei a ver este dia como especial, intenso! Um dia, como a história e a fé relatam, de extremos; como, de resto, são todos os nossos dias: extremos de uma mesma paixão.
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