sexta-feira, 11 de maio de 2012 | Filed in:
O dia acordou luminoso,
mas inquieto.
Um corre-corre de ventos e folhas
buscando por algo
que não se sabe onde está,
onde ficou. ..
E que descompassa o coração!
Ou será o contrário?...
É pura saudade!
Saudade, que de tanta que era,
fugiu!
Ninguém acha, por isto a agitação.
Não se vê, mas se sente!
Está por ali e pesa e dói e reclama!
Onde se aconchegou?
Em que entranhas aninhou?
Por que se escondeu?
Talvez quisesse brincar de
esconde-esconde!
Fazer uma surpresa
para depois morrer
definitivamente
de felicidade (!)
diante de alguém
que podia chegar
a qualquer momento
numa palavra
num recado
num abraço
num sorriso!
Tola!
Se escondeu de medo!
Covarde!
Medo de que
a palavra
o abraço
o sorriso
a presença
não viessem
ou... da indiferença!
Ou... da despedida,
outra vez!
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