segunda-feira, 6 de janeiro de 2014 | Filed in:
Em algum momento, o vazio
vem.
Quando algo, alguém vai...
E aquilo que estava
tão bem encaixado
no espaço
no corpo,
num sorriso
no sentimento
num querer, num fazer
ou no pensamento
desencaixa e vai...
Em algum momento, o vazio
vem.
Quando algo seguro desmorona,
alguém ataca no escuro
fere no âmago
e o dia não amanhece.
Em algum momento, o vazio
vem.
E no vácuo
fica o sobressalto,
o movimento paralisado.
E a vida,
por tempo imensurável,
em estilhaços brilhantes e
desorientados,
em suspenso.
A saudade e a esperança,
faxineiras experientes
reorganizam
e em algum canto fértil
a fênix renasce
e o vazio:
preenchido de
sutilezas
e aprendizados.
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