sábado, 16 de maio de 2015 | Filed in:
vai entrando, devagarinho
no meu espaço... no meu
silêncio...
Vem fazer uma visita.
Tomar chá comigo,
amiga de tantos outonos.
Traz palavras, tantas!
Varinhas mágicas
que descortinam sentimentos
nomeiam sensações
que combinam com as notas
que o artista extrai, com amor
absurdo e absoluto, do piano!
Combinam com as folhas
que o outono libera
e que se avolumam no chão...
Todas cumpriram seu papel?
Será que vejo, em alguma delas,
ainda um verde de vida,
um resto de desejo,
uma resistência ao nunca mais?
Ah! Minha doce amiga!
Não sei se te abraço
ou se me escondo de ti...
As palavras que partilhas -
generosa, comigo, agora,
nesta casa
grande de lembranças;
vazia dos sorrisos, dos sons,
abraços
e singularidades dos que saíram;
entre o que de fato tenho
de fato sou -
atualizam saudade.
Saudade! Saudade! Saudade!
E nesta riqueza
que pulsa, vibra
indefinida, dentro de mim
que pulsa, vibra
indefinida, dentro de mim
não sei se morro de saudade
do que passou
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