domingo, 4 de março de 2012 | Filed in:
“Nada acaba, tudo dura e se transforma”, escutei e assenti com profundeza; porque tenho esta sensação de que “as coisas não passam”; estão sempre junto com a gente, de um jeito ou de outro, ancoradas em algum lugar, em nós e, transformadas em tantas coisas! Algumas em saudades, que de vez em quando ficam urgentes e reclamam atenção, um retorno, uma palavra, um abraço. Outras, viram somente recordações bem resolvidas; só marcas na linha do tempo. Umas a gente esconde, ignora, nega, renega (!); mas elas são teimosas e vibram e pulsam, urgentes e rebeldes e se transformam em sintomas se não abrimos o caminho, ao menos para se expressarem. Há as que transformam-se em feridas, que ora sangram, doem, inquietas; ora silenciam atrás de uma melancolia, de mágoas sem palavras... algumas destas, por vezes, transformam-se em medos, em fantasmas; impedindo avanços e outras felicidades. Tem umas que de tão fortes, impulsionam para outros lugares, para grandes aprendizados e conquistas, para um novo magnífico! E outras, pousam e permanecem irremediáveis nas almofadas mais bonitas do templo coração e de lá sorriem o tempo todo, jorrando ternura e alimentando o desejo de viver e de experimentar; de ver, de sentir e de "estar com" nas especificidades da realidade, assim como nas sutilezas dos sentimentos, das percepções e das energias!
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