No coração e não na vida

                          

Hoje o dia foi de saudade grande e insuportável. Uma amiga compartilhou esta mensagem, numa rede social, no final da noite:
Dolorosamente bonito! E era para mim, como ela disse que era para ela! E não há nada que possa fazer a não ser, de fato, aprender. Como tantas outras coisas. Interessante que uma saudade puxa outra... Saudade de pessoas, lugares, momentos, sensações, fases de uma mesma vida e de outra vida! Está tudo ali... no coração e não mais na nossa vida, não mais no agora! Estão ali transformadas em lembranças... vivas! E quando se inquietam e reclamam  o espaço que não têm mais, dói... dói... dói... como é que pode?! Algo não estar mais e contudo, estar? Aprendo que preciso respirar e respirar no momento em que ficam extremamente agudas e ir acarinhando, acarinhando até que voltem a se acomodar e a me sorrir, suaves e dizer: está tudo bem! Aí preciso escrever e escrever e escrever... para recolocar tudo no seu lugar: saudade no lugar de saudade, o que não é mais no lugar do que não é mais e o agora no lugar do agora e, para atualizar e dar um lugar, um significado aos sentimentos que surgem depois disto, alguns novos, outros renovados. Um aprender sobre a compreensão, o respeito e o amor, enquanto a roda gira... Quem sabe um dia, sabedoria.





 

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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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